A entrevista abaixo foi publicada
em 30 de março de 2023, quando o último episódio estava para ser transmitido. O
link para a matéria em japonês está aqui. As fotos são todas de lá, mas são só
algumas e não estão todas na mesma ordem. Recomendo que vejam o resto no site
original. O nome da fotógrafa é Soga Mime. Espero que gostem.
O dorama BL Jack o’
Frost de Honda Kyōya X Suzuki Kōsuke chega ao final hoje! Time Fumiya? Time
Ritsu? O que acham fofo um do outro? Entrevista com ensaio fotográfico para causar
palpitação no coração com os dois fazendo poses sincronizadas
Entregamos para vocês uma
entrevista com ensaio fotográfico do BL Jack o’ Frost, sobre perda de
memória, protagonizado por Honda Kyōya e Suzuki Kōsuke, a sexta colaboração
entre a faixa Dorama Shower da MBS e o selo de doramas BL Tunku
da KADOKAWA, sendo a primeira obra original.
A faixa Dorama Shower da MBS e o
selo de doramas BL Tunku administrado pela KADOKAWA patrocinaram uma gama
variada de doramas BL e o sexto trabalho finalmente será a primeira obra
original deles. Nasce o BL sobre perda de memória feito pelas diretoras, em
ascensão, de filme Yasukawa Yuka e Takahashi Natsuki! Os populares e jovens
atores Honda Kyōya e Suzuki Kōsuke se lançam no desafio de serem protagonistas.
Esta obra em seis episódios
finalmente chegará ao seu final em 30 de março! Perguntamos a Honda Kyōya, que interpreta
Ritsu, e Suzuki Kōsuke, que interpreta Fumiya, sobre suas impressões um do
outro e outras coisas mais. Divirta-se com o ensaio fotográfico super fofo – no
qual os dois fazem as mesmas poses – que acompanha a entrevista!
– Esta é a primeira obra original
do Dorama Shower. Digam-nos suas impressões ao lerem o roteiro.
Suzuki: É uma história dolorosa, mas
fiquei muito emocionado. Os dois têm um amor mútuo não correspondido. Ou
melhor, o Ritsu certamente gosta do Fumiya e este também gosta daquele, porém
ambos não conseguem trazer isso à baila. Mas é algo que quando assistirem,
vocês entenderão. Eu fiquei emocionado com esta história em que o ritmo é
extremamente lento.
Honda: Como foram as próprias diretoras
que escreveram o roteiro, quando eu me encontrei com elas depois que o li pela
primeira vez, perguntaram-me o que achei. Na época elas só tinham me
passado a introdução, mas transmiti com toda sinceridade que o achei muito bom.
Na cena em que o Fumiya pergunta se o Ritsu se lembra dele e este responde que
não, lembro-me de ter dito para elas que eu li sozinho e meu coração ficou
chacoalhado.
– Quando vocês ouviram que era uma
história sobre perda de memória, o que pensaram?
Honda: Como este tópico, com o qual não
tenho experiência, era algo muito importante, eu pesquisei bastante e estudei.
Mais do que tudo, era preciso considerar que ele não perdeu apenas a memória em
um acidente, mas que era algo um pouco particular, ele perdeu somente as
memórias relacionadas ao Fumiya, por isso eu conversei com as diretoras sobre
até onde ele tinha recordações e, enquanto isso, fui construindo essa parte
relacionada à amnésia dele.
– O que acharam quando viram as
imagens prontas?
Honda: Realmente, enquanto parte da
audiência, eu senti algo como “Ah, então é assim que ficou!”. Mais do que tudo,
o fato de haver abertura, encerramento e trilha sonora dentro do dorama, o fato
de terem adicionado música, fez com que a obra Jack o’ Frost ficasse de
fato completa e, ao ver isso, fiquei feliz do fundo do meu coração.
Suzuki: Desta vez, a começar pela diretora
Yasukawa, havia muitas pessoas da equipe deste dorama que trabalham em filmes. Fizeram
plano sequência (em que não há muitos cortes), filmaram cuidadosamente levando
bastante tempo com a iluminação e fiquei me perguntando qual seria o resultado.
É um dorama que nunca foi feito antes, ou melhor, são imagens originais e estou
na expectativa para ver como a audiência vai reagir.
– Vocês dois já tiveram a
experiência de atuarem juntos, mas o que os fez se aproximarem durante as filmagens desta obra em específico?
Honda: Nós já participamos de um mesmo
projeto, mas como não tivemos cenas juntos, nossa relação era apenas de conhecidos
que se cumprimentaram no final das gravações.
Suzuki: O que nos deu a chance de nos
aproximarmos foi nós combinarmos de repassar juntos todas as falas no primeiro
dia no ônibus indo para o local de gravações. O caminho de ida levava duas
horas e nós dois ficamos o tempo todo lendo o roteiro. Acho que foi ali que nós
nos tornamos parecidos com o Ritsu e o Fumiya.
Honda: Talvez tenha sido isso mesmo! Nós
realmente fizemos isso, né?
Suzuki: Na ida nós dois ficamos sempre
lendo as falas e brincando tipo “Você errou a fala, hein (risos)” etc. Foi
nisso que ficamos próximos.
– Houve alguma mudança na impressão
que tinham antes e depois da gravação desta obra?
Honda: Quanto a minha primeira imagem
dele, simplesmente reparei como ele era uma pessoa que tem pele clara e é
estilosa (risos) e, quando experimentei ter uma conversa, ele falou comigo de
forma branda e gentil, confirmando a imagem que eu tinha (N. T.: Achei essa
fala lamentável. O Japão – e a Ásia, de forma geral – continuam com uma
obsessão por peles brancas e associando-as com elegância e civilidade.
Recomendo esta série em três artigos publicadas, no segundo semestre de 2020, pela colunista Thalia Harris no
site Unseen Japan sobre esse tema). É alguém que cura, ou melhor, acalma a
todos, confiável, por isso, estando junto a ele, acho que se tem a sensação de
um irmão mais velho que deixa a todos tranquilos. Eu também confiei de fato
nele e essa imagem não mudou muito em relação à que eu tinha dele no começo.
Conforme pude conhecê-lo melhor, achei-o uma pessoa maravilhosa, e foi com essa
impressão que terminamos as gravações.
Suzuki: Eu também pensei no quanto a pele
dele era clara (risos) (N.T.: de novo, lamentável). Ele é muito estiloso e
parece gostar da moda vintage, mas também achei que ele fosse um pouco frio...
Honda: Me falam muito isso.
Suzuki: Uma vez que você o conheça de
verdade, ele é bastante brincalhão, ou melhor, quando o ambiente está animado,
ele é muito engraçado. Porém, ele tem um lado estoico e, como havia uma cena em
que precisávamos tirar a roupa, ficou por volta de duas semanas fazendo uma
dieta baixa em carboidratos e atuando, treinando sem dar um pio de reclamação.
Honda: Você poderia parar? Não exagera
(risos)! Duas semanas eram realmente o máximo que eu conseguiria fazer (risos)!
Suzuki: Como fui eu quem viu esse
processo mais de perto, quero que vocês assistam a esse esforço dele (risos).
Honda: É porque as gravações se deram
entre o final de um ano e o início de outro! Eu me esforcei na medida do
possível (risos).
Suzuki: Por isso que digo isso. Eu vi de perto
sua batalha extremamente árdua. Embora tenha pensado em um primeiro instante
que ele era frio e não tinha amabilidade, percebi não só como ele tinha muito
esta, como passei de “gostar” para “gostar muito” dele.
Honda: Muito obrigado!
– Uma vez que vocês tenham atuado
de fato, quais foram as partes divertidas e difíceis?
Honda: A parte divertida era quando eu
lia o roteiro e imaginava que a cena seria de uma determinada forma na minha
cabeça, porém ela acabava exigindo um sentimento completamente diferente do que
havia pensado. Uma parte em que eu ficasse triste embora não tivesse pensado
que ficaria. Em uma cena de briga, achei que deveria ficar com raiva, mas
fiquei muito triste, as lágrimas saíram. No momento da performance, quando eu
via o Fumiya, aconteceu muito de os sentimentos fervilharem e saírem sinceramente
de mim, por isso sou grato a todos da equipe, incluindo às diretoras, que
construíram este mundo. Senti que saiu algo completamente diferente do que eu
havia imaginado.
Suzuki: O estilo deste dorama é o de não
causar muito a sensação, nas pessoas que estão assistindo, de que nós estamos
atuando e dizendo as falas, mas que está sendo apresentado algo que foi
retirado do dia a dia dos dois personagens. Como meu papel é o de alguém que
consegue fazer trabalhos domésticos, há muitas cenas em que preparo comida,
lavo a roupa, lavo louças etc e achei que seria muito ridículo se, embora
retirado do dia a dia, o movimento das minhas mãos fosse muito lento. Por isso,
eu quis passar a ideia de que estava acostumado com essas atividades e me treinei
com afinco. Isso aparece nas cenas em que preparo a comida e também naquelas
nas quais digo as falas enquanto dobro as roupas sem olhar para elas. Como me esforcei, gostaria
que prestassem atenção sem falta.
– Honda, do seu ponto de vista, como
foi esse aspecto?
Honda: Queria que ele não fosse tão bom
assim (risos). Gostaria que o personagem mostrasse para o Ritsu seu lado que não
consegue fazer muito as coisas. Ficava pensando como o Ritsu no sentido de que
queria que ele mostrasse seu lado falho sem ficar fazendo pose. Porque esse
lado é fofo.
– Tanto o Ritsu quanto o Fumiya são
personagens charmosos. Qual parte vocês sentem que seus parceiros de cena têm
em comum em relação a seus respectivos papéis?
Suzuki: O que o Ritsu e o Kyōya têm em
comum é o fato de ambos serem bons na forma como eles olham para cima. (N.T.:
Isso é considerado uma forma de sedução. É este emoji: 🥺).
Honda: Hã, você quer dizer que eu também
tenho essa característica? Pode parar, que vergonha (risos).
Suzuki: É isso mesmo. Quando eu o chamo e
ele vira para mim com esse olhar, às vezes penso “Ah, parece o Ritsu” (risos).
– O Ritsu é inocente e adorável,
né?
Suzuki: É esse lado inocente e adorável
que parece com o Kyōya.
Honda: O lado parecido do Kōsuke e do
Fumiya é que eles lideram como se fossem irmãos mais velhos. Porque, quando ficava
ao lado dele, aconteceu bastante de conseguir me acalmar imediatamente. Isso
tanto quando nos aproximávamos enquanto Fumiya e Ritsu, quanto quando o
fazíamos fora de cena. Era o mesmo sentimento nas duas situações. Conseguir se
acalmar de alguma forma não por palavras, mas por estar ao lado dele, isso é algo
em comum entre eles.
– Em que vocês sentiram que foi bom
serem vocês dois a estarem interpretando estes papéis?
Suzuki: Eu tive a sensação de estar
atuando com duas pessoas, uma o Ritsu do presente que perdeu sua memória, outra
o Ritsu das cenas nas quais se relembra o passado. Como era a sensação de ver
uma pessoa interpretando dois papéis, eu o via pensando como parecia
extremamente difícil. Mas eu achei incrível porque ele conseguia fazer os dois no
mesmo dia.
O Ritsu é um papel que demanda
habilidades enquanto ator, por isso acho que foi difícil conseguir fazê-lo suavemente assim. Isso é algo esperado de alguém como ele, conseguir interpretar
completamente é algo que lembra a genialidade do próprio Ritsu, então achei bom
que fosse o Honda Kyōya.
Honda: Enquanto Ritsu, quando estava
junto do Fumiya, este era uma existência na qual se podia confiar, e eu
enquanto eu mesmo, quando estava junto do Kōsuke, sentia que podia confiar nele
também, então achei realmente bom, do fundo do meu coração, que fosse ele a
interpretá-lo.
– Eu não sei quantas pequenas
discordâncias os dois personagens de dentro desta obra tiveram até chegar ao estágio
do episódio um, porém senti que o Fumiya é a figura do namorado ideal, devotado
completamente à outra pessoa, quando é gentil.
Honda: Namorado ideal!?
Suzuki: Ah, pra ter falado dessa forma, é
porque ele discorda de você (risos)! Se fosse na vida real, você não gostaria dele, não
é? Se fosse o Honda Kyōya e o Fumiya.
Honda: Não, não, não é que eu não fosse
gostar dele (risos)... Mas se estivermos falando do ponto de vista amoroso, de
fato (risos)... O que será que aconteceria?
Suzuki: Você havia me dito que ele é um
tipo com o qual você nunca se encontrou, né?
Honda: Verdade, eu não conheci muitos
tipos como o Fumiya. Mas não sei! Talvez eu tenha encontrado, porém como eu não
fico vendo a forma pela qual meus amigos homens conversam e se relacionam com
as pessoas que são suas parceiras amorosas, então talvez o Fumiya não seja um
tipo especialmente raro.
– Mas no comentário oficial que fez
antes do início da transmissão do dorama, você disse que o achou puro e amável.
Honda: No papel de Ritsu, pensei muito
isso! Por esse lado, é realmente assim, mas se eu falo enquanto Honda Kyōya,
não sei bem como seriam as coisas (risos). Como Fumiya e Honda Kyōya nunca se
encontraram, seria preciso que eles se encontrassem! Quando eu o conheci no
papel de Ritsu, obviamente gostei dele!
Suzuki: No set a equipe ficou dividida
meio a meio, né? Se fosse para ter um namorado, você seria time Fumiya ou time
Ritsu...
Honda: Verdade! Por isso eu gostaria de
saber a opinião do público também!
Suzuki: Sinto que eu sairia machucado se
fizessem uma enquete (risos).
– Dos seus pontos de vista, o que
têm em comum com seus respectivos papéis?
Suzuki: Acho que esse lado de querer
cuidar dos outros é parecido. Eu tenho um irmão mais novo de quem gosto demais
e, por isso, fico querendo muito cuidar dele. O Fumiya também tem isso, ele
gosta demais do Ritsu e, mesmo sem este pedir-lhe nada, cuida dele. Ele prepara
as refeições e se dedica completamente a várias coisas relacionadas ao
companheiro. Eu achei esse lado parecido.
Honda: O Ritsu é ilustrador. Esse lado
artístico que gosta de desenhar, o fato de gostar de moda e vestir roupas
coloridas e fofas, o fato de ter um corte de cabelo estiloso, de tudo isso eu
tiro que ele certamente é muito exigente. Como eu também sou um ser humano que
tem bastante disso, achei que esse lado é algo que nós temos em comum.
– Você desenha?
Honda: É realmente algo bem recente. Eu
comprei um iPad mini e uma caneta! Aproveitei este dorama para começar a
desenhar. Pensei em ter a atividade de desenhar como hobby daqui em diante. Eu gosto
muito de ir em águas termais e originalmente dava isso como exemplo de passatempo,
mas ultimamente consegui ter este novo hobby de desenhar! Tenho adormecido enquanto
desenho na cama à noite (risos).
Suzuki: A tela de bloqueio do meu
smartphone é um desenho feito por ele.
Honda: Eu realmente fiz esse desenho
durante as filmagens. Como havia cenas nas quais o personagem desenhava, pensei
em fazer de fato, em vez de só ficar atuando. Criei-os em tamanho para serem
usados como tela de bloqueio e eu mesmo os propaguei para o pessoal da equipe,
incluindo as diretoras (risos). Como havia pessoas que diziam preferir um fundo
preto, criei nos padrões preto e branco. Por isso, eu quero continuar
desenhando daqui em diante também.
– Vocês também tiveram cenas
atuando com Mori Shūto no papel de Shūji, irmão mais novo de Ritsu. Quais foram
suas impressões dele?
Honda: Ele é fofo, né? Quando nos
deixaram ver seu figurino, eu percebi que eram realmente as roupas do irmão
mais novo do meu personagem. Fiquei pensando por aquelas roupas que ele havia
recebido a influência de seu irmão mais velho Ritsu. Ele veste roupas muito
estilosas e coloridas e pensei que ele devia ter inocentemente se sentido
atraído pelo senso estético de seu irmão mais velho, vestindo-se então com essas
roupas. Olhava para o Shūji assim, com coração de irmão mais velho.
Suzuki: Nos intervalos das gravações, nós
ficávamos os três dormindo deitados em uma cama gigante que havia na sala de
descanso, né? Os nossos estilos de roupas são completamente diferentes: o Mori
usa american casual, o Kyōya usa vintage e eu uso um estilo mais limpo,
então os três definitivamente não se justapõem. O Mori usa bastantes acessórios
também, ele é muito adepto do american casual. Por isso, nós perguntávamos
qual era a marca da roupa um do outro e trocávamos informações que não
sabíamos, então foi muito interessante.
– Falem-nos sobre os pontos de
destaque e os momentos que fazem o coração palpitar.
Honda: Acontece de eu também ficar com o
coração acelerado quando estou sendo olhado, claro, porém, se fosse para
escolher, diria que tenho mais palpitações quando vejo a pessoa de costas. No instante
no qual ela está se movimentando, cozinhando alguma coisa etc. Além disso, como
seria de se esperar, acho que as pessoas ficarão com o coração acelerado ao assistirem
aos dois pensando um no outro. Como há muitas cenas desse tipo, tenham muitas
palpitações, por favor (risos).
Suzuki: Acho que é um dorama o qual tanto
pessoas que gostam de BLs quanto pessoas que estão vendo pela primeira vez
podem apreciar. Um momento que faça o coração palpitar talvez seja aquele no qual
eu lambo o creme. Não há muito isso, né? Você já viu esse tipo de cena?
Honda: Não (risos).
Suzuki: Dou uma lambidinha. Fui eu quem fiz,
porém, como nunca vi ninguém fazendo isso, esse é um ponto de destaque que eu
gostaria que o público ficasse empolgado para ver enquanto pensa em como ficou
o resultado.
– Durante as gravações, que lado
vocês acharam fofo um do outro?
Honda: O Kōsuke separa bem seu trabalho
de sua vida privada. Quando chega de manhã, ainda está bem no modo de descanso.
Ele fica fofo de óculos (risos). Como é uma aparência que certamente não foi
muito vista pelo público geral, fico meio “Eu consigo ver esse lado deeleee. Foi
mal, pessoal!” (risos).
Suzuki: Como é de se esperar, o senso
estético do Kyōya é muito apurado, então ele lava bastante o rosto. Quando está
fazendo limpeza facial, ele usa uma... toalha?
Honda: Faixa para cabelo (risos).
Suzuki: Essa imagem dele com a faixa para
cabelo faz o coração ficar acelerado (risos). Pergunto-me se é assim que ele
fica em casa. É adorável.
– Muito obrigada por esta conversa
divertida. Aguardarei ansiosamente o último episódio!
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