Nomura Kōta |
Segunda (e última) parte da entrevista com Kaneko Shun’ya e Nomura Kōta. Link original aqui. Espero que gostem. As fotos são todas de lá.
“O
Nomura, quando não estava atuando, era atencioso.” (Kaneko)
– Vendo em
relação um ao outro, quais seriam os pontos em comum ou pontos de divergência
entre seu parceiro de cena e o personagem interpretado por ele?
Kaneko:
Quando estava interpretando, ele era o Kai, mas, fora das gravações, era o
Nomura; foi divertido ver esse vão entre os dois. O Nomura, quando não estava
atuando, era atencioso. Além disso, eu sou do tipo que só consegue dormir na
minha própria cama, mas ele conseguia dormir no ônibus que transportava a gente
pros locais de gravação e na cama do cenário; eu sentia inveja disso (risos). No
intervalo de gravações, eu realmente o achei adorável.
Kaneko Shun’ya |
Nomura: O Hirokuni é gentil e o Shun’ya
também é muito gentil. Do tipo que você senta no joelho por ele passar a
sensação de segurança, ou melhor, de tolerância. Eu achei que esse aspecto era
muito parecido.
Nomura Kōta |
– Falando nisso,
o que levou você a sentar no joelho dele?
Kaneko:
Não foi algo calculado, né? (Risos)
Nomura: Verdade.
Kaneko:
Eu também fiquei tocando nos músculos de seu peito depois que ele fazia treino
no local. Nós dois nos divertíamos fazendo esse tipo de coisa não-intencionalmente.
– Então, o que
vocês acham bom nos personagens um do outro?
Kaneko:
O Kai não revela muito suas emoções em seu rosto, mas mais para o final ele os
mostra para o Hirokuni. Fico me perguntando se as pessoas que estão assistindo
não vão se apaixonar nesse momento. De qualquer forma, é um personagem muito
adorável.
Nomura: Quanto a mim, é de fato a
gentileza do Hirokuni. É uma gentileza que aceita e acolhe tudo e eu a senti como
Kai, mas também como eu mesmo.
Foto de uma cena de "Perfect Propose" |
– Nas gravações,
houve algo que fosse especialmente divertido ou um episódio que tenha deixado
uma impressão em vocês?
Kaneko:
No segundo episódio, há a cena do festival. No intervalo das gravações, nós
dois comemos banana com chocolate, maçã do amor e kakigōri. Depois disso, o Nomura
terminou as gravações antes de mim e eu ouvi da equipe que ele havia ido embora
levando mais bananas com chocolate.
Nomura: Eu levei yakissoba também!
Kaneko:
Ah, yakissoba também! Quando ouvi isso da equipe, pensei “Ele come bastante!
Que fofo!”. Porque eu já fiquei cheio só de comer maçã do amor e kakigōri
(risos).
Nomura: O que me deixou impressão foi a
cena em que o Kai está se trocando no banheiro e o Hirokuni entra e fica em
pânico. Nesse momento, o Shun’ya ficava toda hora tocando nos meus braços e
cutucando meu peito enquanto dizia como meus músculos era incríveis. Eu achei
isso fofo.
“Vocês
conseguirão ver expressões do Kai que não conseguiram na obra original.”
(Nomura)
– Há alguma
cena que vocês queiram que as pessoas vejam repetidamente ou alguma cena que
vocês próprios queiram ver repetidamente com o lançamento do Blu-ray ou do DVD?
Nomura: O momento, no último episódio, em
que as emoções do Hirokuni e do Kai aparecem. Na verdade, eu o vi quatro vezes,
porém, todas as vezes que assisto, fico emocionado. É uma cena da qual gosto.
Kaneko:
Para mim é a cena em que o Hirokuni fica completamente bêbado no happy hour da
empresa e o Kai o carrega em suas costas. Consegue-se ver uma nova faceta do
Kai. Esse lado ciumento dele é fofo. Não importa quantas vezes eu assista,
sempre acho fofo. Quero vê-la várias vezes.
– Conte-nos o
que há de especial no episódio extra “O Aniversário do Avental” que está
incluso como bônus especial do Blu-ray/DVD.
Kaneko:
Como é uma história que se passa depois da mudança na natureza do
relacionamento do Hirokuni e do Kai, a atmosfera entre os dois é um ponto a ser
observado. Além disso, vários elementos que apareceram no dorama são importantes
aqui. Acho que conseguirão ver com uma sensação de conforto.
Nomura: É justamente pela história se passar
depois que os dois ficam juntos que o Kai está mais alegre. Vocês conseguirão
ver expressões do Kai que não conseguiram ver na obra original e, por isso, eu
ficaria feliz se percebessem essa diferença.
Foto de uma cena de "Perfect Propose" |
– Como vocês
gostariam que as pessoas vissem "Perfect Propose"?
Kaneko:
Eu acho que é uma obra com a qual se consegue sentir a gratidão por nos relacionarmos
com outras pessoas. Ficaria feliz se elas sentissem conforto vendo o dorama ou também
se ele pudesse se tornar uma força para as pessoas que o viram.
Nomura: Seria bom se as pessoas pudessem
vê-la como algo que causa bem estar. É como o Shun’ya acabou de dizer. Como é
uma obra em que se consegue sentir o calor humano e a importância do cotidiano
comum, ficaria feliz se elas a vissem e sentissem conforto.
– Há algo que
vocês tenham ganhado enquanto atores ou um crescimento que tenham sentido
dentro de vocês através desta obra?
Kaneko:
Como é a primeira vez na qual me permitiram ser protagonista, havia essa pressão,
então tenho a impressão que fiquei mais forte mentalmente. Novamente, através
do papel, eu percebi que viver é algo que, embora difícil, é precioso e sinto
que consegui ter uma experiência muito valiosa para a vida de ator que viverei também
daqui para a frente.
Nomura: Eu recebi esse protagonista com apenas
um ano e meio de minha estreia como ator, então senti tanto pressão como
ansiedade, porém sinto que, enquanto resultado, consegui ir até o fim e adentrar
no personagem Kai. Embora no roteiro não estivesse escrito para chorar, aconteceu
de as lágrimas saírem sem eu nem pensar, então, pessoalmente, acho que consegui
subir um degrau enquanto ator.
Kaneko Shun’ya |
– Agora que
vocês terminaram esta obra, quais são seus objetivos e suas expectativas para o
futuro enquanto atores?
Nomura: Eu sempre quis me tornar um ator
que fosse amado por várias pessoas. Quero ser um ator amado, que receba atenção
de várias pessoas, não importando idade ou sexo, por minha forma natural, sem
ficar me produzindo todo especialmente para isso.
Kaneko:
Eu tratarei com cuidado cada um dos trabalhos que receber. Penso que seria bom
se eu conseguisse avançar acumulando-os um por um.
Da esquerda: Nomura Kōta e Kaneko Shun’ya |
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